Nutrição na gestação
Para atender ao aumento da necessidade energética e garantir o crescimento e desenvolvimento do feto é necessário adaptação do organismo materno,que inclui um estoque de gordura na fase inicial da gestação,bem como um aporte energético suficiente no último trimestre.Entre as adaptações maternas são descritas: diminuição da glicemia, desenvolvimento de resistência à insulina e tendência a desenvolver cetose. O feto utiliza a glicose como substrato energético,embora existam evidências de que o feto possa utilizar cetoácidos e não utilizar quantidades significativas de ácidos graxos livres; já o cérebro fetal utiliza essencialmente a glicose derivada da mãe, o que determina a necessidade de assegurar o suprimento de energia proveniente de carboidratos. As recomendações de ingestão de carboidratos foram estabelecidas visando atender às necessidades mínimas de glicose utilizadas pelo cérebro. A EAR foi estabelecida acrescentando-se à recomendação de mulheres não grávidas (100g /dia) um adicional de (35g/ dia), que é requerido durante o último trimestre da gestação, totalizando (135g/dia) para todas as faixas etárias; não existem evidências para indicar qual a porcentagem que deve ser proveniente de açúcar simples ou carboidratos. A RDA foi estabelecida utilizando-se um coeficiente de variação de 15%, baseado na variação da utilização de glicose pelo cérebro, de maneira que a RDA é igual a 130% da EAR, totalizando 175g de carboidrato por dia. Espera-se que esta recomendação seja facilmente atingida quando a alimentação incluir quantidades adequadas de proteínas e gorduras, para atender às necessidades diárias de energia.
fonte: Vannucchi, H;Monteiro P,J;Simon,C,J.Nutrição e metabolismo.13.ex.São Paulo,2011.p.32-33.
postado por: Halane Moreira
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